domingo, 14 de novembro de 2010

O PROBLEMA HABITACIONAL DE ARACRUZ x MISÉRIA

O município de Aracruz está passando por uma onda de desenvolvimento e não está preparado, principalmente na área habitacional.

Invasões, ocupações, em áreas públicas é uma prova disto.

A prefeitura tem que acompanhar o momento político e implantar conjuntos habitacionais no Programa Minha Casa, Minha Vida em todo o município de imediato, pois do início a entrega das casas na chave durá aproximadamente 02 anos.

No fim do ano passa teve inicio o projeto piloto para a construção 200 casas em Barra do Riacho, para famílias com renda até 03 salários mínimos, isto é insuficiente, para atender a demanda da comunidade, dirá para o município. 

É preciso que a prefeitura construa casas neste programa em todo o município, em especial, na Barra do Riacho, Vila do Riacho, Santa Cruz, Jacupemba e na Sede de Aracruz, locais de constantes ocupações, invasões.

Em Barra do Riacho praticamente não existe mais área para crescimento habitacional. E preciso que o prefeito resolva este problema, que tende a se agravar!!! Hoje ainda tem uma pequena área de 102.000 m² e no futuro? Será que os filhos de Barra do Riacho terão que ficar longe do lugar que amam por falta de um planejamento urbano habitacional, isto é triste, mas é a realidade que se aproxima!! 

Na Sede de Aracruz, praticamente toda a terra no entorno, para crescimento habitacional, está nas mãos de poucas famílias: Devens, Guidette, De Carli, Modenesi, Nelson Quionez, Bitti e outras, o que criou uma bolha imobiliária, onde os terrenos custam mais de R$ 50 mil. 

Acredito que se a prefeitura implantar a construção de moradias em todo município, principalmente em suas próprias áreas e mudar a atual politica de transporte coletivo (para tarifa única e uso de terminais), possibilitará o acesso a habitação.

Penso não ser possível acabar com a miséria sem resolver o problema da falta de moradia em aracruz.




O projeto federal 'Minha Casa, Minha Vida', lançado em abril do ano passado, tem como meta viabilizar o acesso a 1 milhão de moradias para famílias com renda de até R$ 4.900. Para isso, ele parte de duas políticas: Social, que tem como objetivo aumentar o acesso a moradia e reduzir o déficit habitacional. E a Política Cíclica, que tem como meta o aumento de investimentos na construção civil e a geração de empregos.
Lançado em abril de 2009, pelo governo federal, o projeto 'Minha Casa, Minha Vida', já comercializou mais de 543.302 mil unidades imobiliárias em todo o país, número que representa um fluxo superior a R$ 32 bilhões na economia nacional. Desses, R$ 458,3 milhões fazem parte das 7.135 unidades contratadas no Espírito Santo.
Para o Estado, o projeto federal pretende viabilizar a construção de 16.500 unidades.

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