Meio Ambiente - 22/05/2012 - 17:27
Transporte marítimo de madeira ganha força na Fibria
Pioneira no resgate da navegação de cabotagem (navegação marítima entre portos de um mesmo país) no Brasil, a Fibria implantou em 2003 o sistema de transporte marítimo de madeira. O objetivo foi diversificar os modais utilizados e reduzir o tráfego de carretas a serviço da empresa na BR 101, nos trechos entre o extremo sul da Bahia e o norte do Espírito Santo.
Perto de completar uma década, o sistema vem evoluindo e já responde por 30% do abastecimento de madeira da fábrica de celulose. A média diária de madeira entregue na Fibria, em Aracruz, via modal marítimo saltou de 1.849,53 m3 em 2003 para 6.923,60 m3 em 2012, uma evolução de 274%.
Este ano o desempenho do transporte marítimo vem sendo particularmente positivo, com o registro de vários recordes. O último deles foi no mês de abril, quando a movimentação somou 217.173 m3. Esse volume equivale à carga de aproximadamente 4.500 carretas tritrem, modelo usado pela Fibria, significando o mesmo número de viagens a menos pela rodovia. Abril foi o terceiro mês consecutivo em que o transporte de madeira em barcaças ficou acima de 200 mil m3, refletindo a consistência dos resultados.
Ézio Tadeu Lopes, gerente de Logística Florestal da Fibria no Espírito Santo e Bahia, atribui o desempenho à melhoria em todos os processos envolvidos: fluxo contínuo de carretas para carregamento das barcaças em Caravelas (BA), tempo de carregamento/descarregamento dentro da meta e melhor eficiência na navegação propriamente dita, além de outras melhorias operacionais.
A madeira é embarcada no Terminal de Caravelas, no sul da Bahia, e desembarcada no Terminal de Barra do Riacho, que faz parte do complexo da Portocel, em Aracruz. Em linha reta, a distância percorrida por via marítima é 275 Km, percurso feito em aproximadamente 12 horas.
94 mil viagens a menos no ano – Implantado em 2003, o sistema de transporte marítimo de madeira foi desenvolvido sob medida para atender as necessidades da Fibria, numa parceria com a Norsul Navegação. Cada barcaça comporta o equivalente à carga de aproximadamente 100 carretas tritrem (5.000 m3) e o sistema da empresa conta com uma frota de quatro barcaças e dois empurradores.
“Por ano, conseguimos evitar 94 mil viagens de carretas na BR 101(considerando ida e volta), o que resulta em menor consumo de combustíveis, menor emissão de gases de efeito estufa, como o CO2, e menor consumo de pneus”, observou Ézio Tadeu Lopes. Além dos benefícios ambientais e econômicos, o transporte marítimo também contribui para a segurança na rodovia, já que elimina a necessidade de milhares de viagens de carreta no ano.
Fonte: Pauta 6
FONTE:http://www.capitalnews.com.br/ver_not.php?id=232114&ed=Meio%20Ambiente&cat=Not%C3%ADcias
29/08/2011 - 09h46 - Atualizado em 29/08/2011 - 09h46
Baleia jubarte aparece morta em Barra do Riacho, Aracruz
O animal foi encontrado em uma região próxima ao Portocel, já em adiantado estado de decomposição
DA REDAÇÃO MULTIMÍDIA
foto: Reprodução/G1
Atualizada às 11h40 de segunda-feira (29)
Uma baleia jubarte foi encontrada morta em Barra do Riacho, município de Aracruz, Norte do Estado. O animal, em adiantado estado de decomposição, foi levado pelo mar até uma região afastada do movimento dos banhistas, ao lado do Portocel. Moradores da região não souberam dizer desde quando a baleia está no local nem o que causou a morte dela.
Segundo o Instituto Orca, uma equipe já está a caminho para avaliar e acompanhar a retirada da baleia da praia. Uma empresa de limpeza de Aracruz foi acionada e o animal deve ser retirado até o fim da tarde.
Em maio deste ano, outra baleia jubarte de 11 metros de comprimento apareceu na praia de Barra do Sahy, em Aracruz. Na época, uma equipe do Instituto Orca informou que o mamífero morreu em alto-mar e foi levado pelas marés para a praia.
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Veja logo abaixo outros casos de baleias que morreram encalhadas no litoral do Espírito Santo.
Este transporte impacta a pesca. Não sei se já ocorreu algum acidente envolvendo baleia.
Os outros 70% de madeira que chegam a FIBRIA vem através de ferrovia e rodovias.
Penso que deveria existir mais transporte em ferrovia, deveria ser feito uma ferrovia até a Bahia, assim evitaria inúmeros acidentes nas rodovia. Júlio Cezar F. Perini – Presidente da AMBSPPC.
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