segunda-feira, 18 de abril de 2011

Paulo Roberto Martins (PDT), suplente de vereador assume mandato na Câmara de Aracruz

16/04/2011 às 10:37
Em menos de duas semanas, o quarto suplente de vereador assume mandato na Câmara de Aracruz. Desta vez é o empresário Paulo Roberto Martins (PDT), na foto, 50 anos, nascido em Vitória e que teve 1.034 votos, representando o bairro Coqueiral e região. Ele assume na sessão de segunda-feira (18), às 18 horas, a vaga de George Cardozo Coutinho (PDT), que foi afastado pela Justiça por atos de improbidade administrativa e encontra-se preso na Serra.
   Martins é o segundo suplente da mesma coligação a assumir o mandato, sendo Carlos Alberto Vieira, com 1.052 votos, o primeiro, ao assumir recentemente a vaga de Ronis José Pereira Alves, afastado pela Justiça por improbidade administrativa. Estão ainda afastados por improbidade os vereadores Paulinho da Vila (PT) e Luciano Frigini (PSB).
   George Coutinho pode perder o mandato. Ele foi eleito com 1.245 votos, é empresário, tem 29 anos, nasceu em Vitória e cursou o ensino médio completo. O vereador representa Barra do Riacho. Ele e seu pai, o ex-presidente da Câmara Pedro Tadeu Coutinho; além do ex-servidor da Câmara de Aracruz, Bruce Ferreira Kenneth Kunghs, estão presos no CDP da Serra, acusados de crime de peculato, o famoso “rachid”, que é a apropriação indébita dos subsídios de servidores lotados no gabinete do parlamentar. Todos os servidores do gabinete foram exonerados pó determinação judicial.
   As prisões foram feitas pela Polícia Militar em Barra do Riacho, onde o trio mora, em cumprimento ao mandado expedido pela Justiça, atendendo ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público. Os três são acusados de peculato, por meio do esquema de divisão de subsídios (rachid). De acordo com a ação, George Cardozo nomeava pessoas como seus servidores ou assessores, mas que não davam expediente, e então abria uma conta em uma agência bancária em nome deles, mas apenas o vereador – ou Bruce Ferreira, seu braço direito – usava o cartão para sacar o dinheiro. Do valor, ele repassava até R$ 500,00 aos servidores fantasmas.
   Além disso, segundo o Ministério, George Cardozo chegou a usar o nome de alguns servidores fantasmas para realizar empréstimos. O pai dele, Pedro Tadeu Coutinho, recebia parte dos vencimentos dos servidores que não iam trabalhar. Segundo o Ministério Público, algumas testemunhas do caso receberam ameaças de morte por parte dos acusados.
FONTE:http://www.folhalitoral.com.br/site/index.php?p=noticias_ver&id=2350

0 comentários:

Postar um comentário

Sua opinião aprimora este blog