14/12/2011
O ex-prefeito de Aracruz Luiz Carlos Cacá Gonçalves foi preso nessa terça-feira (13) por equipes da Polícia Civil durante o velório de um empresário em cemitério no município da Serra. Ele havia sido condenado pela Justiça a cinco anos de prisão, em regime semi-aberto, por uso indevido de verba pública. Entretanto, o ex-prefeito nunca chegou a cumprir a sentença, proferida em 2005.
De acordo com o superintendente de Polícia do Interior, delegado Danilo Bahiense, as equipes policiais foram ao local após a denúncia de que o ex-prefeito estaria no velório. Cacá tinha um mandado de prisão em aberto e já foi transferido para o Centro de Detenção Provisória de Aracruz (CDPA).
No processo movido pelo Ministério Público Estadual (MPES), o ex-prefeito foi condenado pela aquisição de passagens áreas sem a realização de licitação – no total de R$ 88,6 mil entre janeiro e dezembro de 2001. A primeira sentença foi proferida em dezembro de 2005, mas os recursos judiciais se estendiam até este ano.
Em outra ação, o ex-prefeito é acusado de ter autorizado pagamentos desnecessários que chegaram a R$ 4,33 milhões entre os meses de janeiro e agosto de 1999 e pela nomeação ilegal de funcionários.
Por conta das duas acusações, o juízo de Aracruz condenou o ex-prefeito a um total de nove anos e dois meses de prisão, em regime semi-aberto, por crime de responsabilidade. Cacá chegou a apresentar dois pedidos de revisão criminal – recurso cabível em ações deste tipo –, mas ambos os pleitos foram negados pelos desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado (TJES).
Além dos problemas na Justiça, o ex-prefeito Cacá Gonçalves também foi alvo de condenações pelo Tribunal de Contas. Ao todo, ele foi obrigado a devolver R$ 3,8 milhões aos cofres públicos por fatos ocorridos entre os anos de 2001 e 2004.
FONTE:http://www.seculodiario.com.br/exibir_not.asp?id=32062
Além dos problemas na Justiça, o ex-prefeito Cacá Gonçalves também foi alvo de condenações pelo Tribunal de Contas. Ao todo, ele foi obrigado a devolver R$ 3,8 milhões aos cofres públicos por fatos ocorridos entre os anos de 2001 e 2004.
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