terça-feira, 24 de abril de 2012

CONTINUA A PARALISAÇÃO NA MENDES JUNIOR, OBRA DO TABR (PETROBRAS)


23/04/2012 - 


 "Às vésperas da data-base, em 1º de maio, os trabalhadores da construção deram uma amostra do que os patrões podem esperar. Na manhã desta segunda-feira (23), as assembleias nos canteiros de obras do Terminal Aquaviário de Barra do Riacho (TABR), em Aracruz, decidiram pela greve.

No TABR, pela continuidade da paralisação, já que desde o último dia 29, a construção do complexo, sob responsabilidade da Mendes Júnior, contratada pela Petrobrás, foi suspensa por conta da demissão da comissão de trabalhadores e pela recusa da empresa em receber as reivindicações.
Por lá, a proposta de abono de somente metade dos dias parados (clique aqui para conhecer a pauta completa) não passou pelo crivo da base e agora o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Espírito Santo (Sintraconst-ES) volta à mesa de negociação com os empresários.

Não, não, não
Conforme previsto, a primeira cartada dos patrões no TABR foi rechaçada. A decisão de elevar o salário em apenas 10% e oferecer R$ 250 no cartão alimentação recebeu um sonoro “não” da assembleia. Diante da recusa, o Sintraconst-ES convocou os empresários dos consórcios formados por Niplam, SMI, Metalúrgica União e MCE, responsáveis por tocar a obra, para negociar, enquanto os trabalhadores aguardavam. Porém, os novos valores discutidos no refeitório da Vale foram pouco generosos: 11% de aumento e R$ 300 no cartão.

Preocupação idêntica tem o secretário de Formação do Sintraconst, Erci Nicolau. “Associar a negociação em todas as empreiteiras e juntar os trabalhadores para realizar a pressão e a paralisação coletiva é fundamental para ampliarmos nossas conquistas. Por isso as empresas endurecem nesse período, porque querem a desmobilização e acreditam que poderão judicializar nosso movimento”, afirma, referindo-se aos processos e multas impostos pela Justiça do Trabalho. A própria greve na Mendes Júnior deve ser julgada nesta quarta-feira (25)."

PAUTA:

FONTE: 


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