Justiça determina desarquivamento da CPI do Lixinho. (LIXÃO)
O magistrado deferiu o pedido de medida liminar em mandado de segurança impetrado por Gilcinéia Ferreira Soares, Wilson Quintão Soares e Max Antônio Cao Luiz, no qual solicitaram, dentre outras coisas, a anulação do ato praticado pelo presidente da Câmara, Ronaldo Modenesi Cuzzuol (que renunciou na última semana ao cargo e ao mandato alegando “denuncismo exagerado” contra a Câmara), que arquivou o ofício denúncia formulada pelos autores, bem como a determinação de que a denúncia seja submetida a deliberação do plenário.
De acordo com a denúncia, considerada pelo juiz bem fundamentada, a empresa Ambitec paga propina de R$ 3 mil para cada vereador envolvido no “esquema” para que não questionem a qualidade dos servidos prestados, nem os valores dos contratos que firmou com o município. A propina foi apelidada de “lixinho”. A denúncia de Gilcinéia, Wilson e Max foi feita no dia 21 de março e cinco dias depois o presidente da Câmara, também denunciado no esquema, arquivou o pedido sem submetê-lo a plenário.
A política de Aracruz tem sido sacudida por seguidos escândalos. A Câmara tem tido, frequentemente alvo de denúncias contra os vereadores vários desses afastados e presos. Com a renúncia de Ronaldo Cuzzuol, o próprio suplente dele, Samuel Nascimento Barbosa (PSB), coronel da reserva da Polícia Militar, acabou eleito para presidir o Legislativo municipal.
Encontra-se afastados dos cargos os vereadores Gil Furieri PMDB (preso), Ozair Coutinho Gonçalves Auer (PMDB) e Orvanir Pedro Boschetti (PMDB), Paulinho da Vila (PSD) e Jocimar Rodrigues Borges mais conhecido como Manego (PSB) afastado na sessão de hoje.
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